Coimbra mostra que a Matemática tem Arte
As pontes que existem entre a Matemática e a Arte são “mais do que muitas” e vão estar em evidência na conferência científica internacional BRIDGES, cuja XIV edição se realiza de 27 a 31 de Julho no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra (UC).
Este é “um cruzamento perfeitamente natural”, de acordo com Penousal Machado, membro da organização que declarou ao “Ciência Hoje” não ser“necessário um esforço adicional” para se entender esta ligação que "não tem sido valorizada".
O investigador da UC exemplificou o carácter estrutural e integrador desta ciência com o caso da música –“uma sequência com estrutura, ritmo e contraste que podem ser vistos de um ângulo matemático”- ou da calçada e dos azulejos portugueses, cuja simetria e repetição podem ter também uma visão matemática.
Para além das “palestras típicas” das conferências científicas, este membro da organização deu “especial destaque” às actividades abertas e “pensadas para o público em geral”, como a “Exposição de Arte Matemática” – onde vão estar patentes 170 trabalhos -; o Dia da Família , que se realiza no sábado com actividades para crianças e adultos em torno desta ciência; workshops que vão permitir “aprender novos métodJovens 'gênios' participam da Olimpíada Mundial de Matemática
A competição, que segue até 24 de julho, reúne estudantes de aproximadamente 100 países. Podem participar da seleção para a olimpíada internacional todos os estudantes que estejam cursando o ensino médio e tenham conquistado medalhas de ouro na Obmep e na OBM no ano interior ao do evento internacional. A seletiva compreende quatro baterias de testes. Os seis candidatos mais bem classificados representam o País no exterior.
A aluna do 3ª ano do ensino médio da Escola Estadual Coronel Oscar de Castro, em Pirajuba, Minas Gerais, Maria Clara Mendes Silva, o estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Militar de Belo Horizonte, André Macieira Braga Costa e Henrique Gasparini Fiuza do Nascimento, do Colégio Militar de Brasília (DF), fazem parte da delegação. Dos seis representantes brasileiros, três são de escolas públicas.
Completam a equipe brasileira na competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) - Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza.
Na Olimpíada, realizada pelo Comitê Olímpico Internacional de Matemática, os alunos vão fazer duas provas, cada uma com três problemas envolvendo os seus conhecimentos em teoria dos números, álgebra e geometria. As questões vão ser tiradas de um banco de dados enviados por professores dos países participantes.
De 1979, quando estudantes brasileiros começaram participar da Olimpíada Internacional de Matemática, a 2009, o País ganhou sete medalhas de ouro e 23 de prata. Em 2009, em Bremem, Alemanha, os brasileiros trouxeram uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze. Em 2010, em Astana, capital do Cazaquistão, foram duas medalhas de prata, uma de bronze e três menções honrosas.
As informações são do MEC
Fonte: Terra
Matemáticos começam a desvendar o cubo mágico
São Paulo – Depois de anos estudando o cubo mágico, o quebra-cabeça tridimensional inventando em 1974 pelo húngaro Ernő Rubik, os cientistas começam a descrever matematicamente seu funcionamento. Matemáticos já conseguem estabelecer a relação entre o número de quadrados e a quantidade máxima de movimentos necessários para resolver o quebra-cabeça (ou seja, para colocar, em cada face, apenas quadrados de uma determinada cor), mas a parte final da equação continua sendo uma mistério
“Proporcional significa que o resultado dessa fórmula ainda precisa ser multiplicado por um fator”, explicou Demaine a INFO Online. “Nós não conseguimos descobrir ainda qual é – e acredito que essa conta não será fácil de vencer, embora as pessoas possam usar nossa abordagem para tentar ir além”.
A mágica quase cai
No ano passado, uma equipe de pesquisadores usou um supercomputador do Google para atingir um feito importante: provar que qualquer embaralhamento de um cubo-mágico poderia ser resolvido com, no máximo, 20 movimentos. O problema é que a equipe considerou apenas o cubo clássico – ou cubo de Rubik – com 3 quadrados por fileira. Infelizmente, para cubos maiores do que o padrão (com quatro ou cinco quadrados por fila), os resultados não são válidos.
Fonte: Exame.com